A relação do JPMorgan com uma legaltech
Aos poucos, a alta tecnologia está invadindo o universo jurídico. Um dos casos mais célebres é o do banco JPMorgan e sua solução chamada COIN Por Ivan Ventura Um dos temas que serão discutidos no Simpósio Brasileiro de Defesa do Consumidor (uma iniciativa A Era do Diálogo) é a revolução digital no universo jurídico provocado […]

Aos poucos, a alta tecnologia está invadindo o universo jurídico. Um dos casos mais célebres é o do banco JPMorgan e sua solução chamada COIN
Por Ivan Ventura
Um dos temas que serão discutidos no Simpósio Brasileiro de Defesa do Consumidor (uma iniciativa A Era do Diálogo) é a revolução digital no universo jurídico provocado pelas lawtechs ou legaltechs – empresas de tecnologia com foco na automação de algumas atividades de advogados, juízes e outros operadores do direito.
Não sabe ainda o que é uma lawtech? Acesse AQUI.
Um dos mais conhecidos exemplos de sucesso de lawtech é o do banco JPMorgan, que desde do início do ano passado adotou na rotina das empresas o seu mais novo “funcionário”: a solução de legaltech COIN (Contract Intelligence).
De acordo com o jornal britânico The Independent, o objetivo da máquina é analisar acordos financeiros, dentre eles os empréstimos. Ao revisar esses documentos, a margem de erro reduz significativamente e o mais importante: tudo isso ocorrem tempo menor que um advogado humano.
Bilhões em tecnologia
Hoje, o COIN realiza a análise de 12 mil novos contratos por ano e já ajudou a reduzir os erros de manutenção de empréstimos – a maioria decorrente de erro humano na interpretação dos contratos. “Coisa de segundos contra horas”, segundo a publicação. O banco não divulgou os detalhes sobre a melhora no desempenho das reavaliações de contratos, mas a empresa comemora o sucesso da automação dentro da companhia.
Uma pequena amostra do sucesso da empreitada da legaltech no JPMorgan é o orçamento de US$ 9,6 bilhões em nova tecnologias e automação do banco.
Há quem diga que o valor poderá subir e que serão investidos não apenas em automação, mas em startups, soluções em cloud, entre outras novas tecnologias.